No dia seguinte a ter sido promovida na tabela classificativa, por força da decisão do Conselho de Justiça da FPF, que retirou seis pontos ao Belenenses no desfecho do "caso Meyong", o Sporting de Braga ambicionava conquistar o primeiro título, que apesar de relativamente menos apetecível face a outras competições, era o único disponível e previsívelmente ao nosso alcance na presente temporada, de forma a alegrar em quota parte as hostes Arsenalistas depois de uma "caminhada mal percorrida".

Numa primeira parte um pouco atípica, foi o Braga a equipa a inaugurar o marcador por intermédio de João Tomás e gerir eficázmente o resultado até ao juíz da partida - Paulo Paraty - dar o término dos primeiros 45 minutos.

O Varzim, continuava a insistir nas transições rápidas, mas foi preciso esperar pela segunda parte e por um lance polémico - não foi visível se Sidibé meteu a mão na bola na área arsenalista - para os poveiros lograrem o empate, com Malafaia a enganar Dani Mallo na conversão da grande penalidade.

A jogar com dez depois da expulsão do central, o Braga, já sem João Tomás, rendido por Philco, perdeu uma referência no ataque e começou a sentir algum desgaste físico, fruto da pressão imposta pela equipa adversária.

Com o empate no final dos 90 minutos a ditar o recurso ao prolongamento, alguns jogadores do Braga, fraquejaram e não conseguiram pautar o jogo, de forma a evitar lances rápidos do Varzim iguais ao que originou o último golo da partida e novamente deitou por água abaixo mais um troféu, que apesar de relativamente pouca importância ter, foi encarado pelos nossos atletas como uma competição perfeitamente atíngivel e desejada.

Nota positiva para a excelente moldura humana oriunda da capital Minhota que não ficou indiferente a esta final e fez questão de marcar presença e apoiar incondicionalmente.