O jogo frente à Académica de Coimbra viria a classificar-se num mal menor, depois de uma temporada maioritariamente nivelada por baixo. O triunfo por 2-1 deixou o Sporting de Braga no sétimo posto da tabela classificativa, ditando assim, a pior época alcançada desde o longínquo ano de 2002/2003 (recorde-se que a equipa terminou na 14ª posição).

Agora, uma das prioridades acentua-se na estabilização do plantel e da equipa técnica, visto que, as atenções neste momento centraram-se única e exclusivamente na Taça Intertoto, que poderá garantir consequentemente um lugar na Taça UEFA.

Cerca de 15 mil indefectíveis colocaram de parte todas as frustações e desilusões presenciadas ao longo da temporada e compareceram no Estádio AXA para visualizarem uma alternativa do mister António Caldas. Este, optou por um plano B e lançou João Tomás e Matheus desde o banco de suplentes, para apontarem os dois tentos que garantiram o triunfo sobre a equipa visitante.

Depois de uma primeira parte que provocou algumas perturbações visuais, devido ao ritmo monótono, sem registo de creatividade e com lances disputados principalmente na zona central do relvado, o que originou alguma apatia entre os presentes, as equipas foram para o tempo de descanso e entraram com um espírito completamente diferente.

Daqui em diante, tudo mudou. António Caldas foi feliz nas operações operadas e viu Matheus empatar a partida na primeira vez em que tocou na bola. O esquerdino acorreu a um excelente cruzamento de Carlos Fernandes e cabeceou imparável para o golo.
O Sporting de Braga superiorizou-se e teve algumas oportunidades boas para se adiantar no marcador. Daí que o golo de João Tomás, aos 80 minutos, pecasse somente por tardio.

Com este resultado, como referido anteriormente, o Sporting de Braga terminou na 7ª posição e garantiu assim o acesso à Taça Intertoto, na esperança de atingir um patamar superior.