Nós pedimos, eles cumpriram. 'Escrevam na história o sonho de uma vida', foi o mote para uma jornada de belo agrado na estreia da conceituada Liga dos Campeões.
E não podia começar da melhor forma, frente a um adversário com um vasto currículo na competição, os Gverreiros do Minho impuseram-se e triunfaram por 3 bolas sem resposta.
Num cômputo geral, tudo correu pelo melhor. Inicialmente algo apreensiva, a formação Bracarense foi avançando no terreno com consciência de que não podia cometer deslizes. Feito isso, o resultado está à vista...
No primeiro do 'mata-mata', a vantagem pode ser um bom pronúncio. No entanto, no futebol tudo é possível, daí sermos cautelosos e encararmos todos os encontros respeitando os princípios de jogo da colectividade adversária. No Estádio AXA, entramos bem e fomos crescendo em sintonia com o passar dos segundos. O golo, esse, nasce de uma mão na bola de Ki Sung Yeung. Chamado a converter a grande penalidade, Alan, com calma e classe, apontou o tento inicial e levou à loucura os 13 mil indefectíveis que marcaram presença no templo sagrado.
Chegado o intervalo, tempo para recarregar as baterias e voltar a aponta-las para a formação Escocesa.
E se a primeira parte foi boa, a segunda foi melhor ainda. Rigor táctico, muralha defensiva inquebrável, meio-campo coordenado, eixo ofensivo avassalador, disciplina e... classe.
Com a entrada do Matheus tudo mudou. Esteve na jogada do segundo golo, apontado por Elderson (grande estreia) e fez o gosto ao pé com um belo 'tiro' a mais de 30 metros da baliza, deixando o guarda-redes do Celtic, e o Estádio, perplexos, a apreciar um genial momento futebolístico.
No sector, animação e apoio não faltou. Aquando da entrada das equipas, uma cascata com 2500 rolos de papel higiénico, fez acompanhar a frase inicial desta crónica. Os Gverreiros sentiram o manifesto. Prova disso foi a coragem com que enfrentaram um adversário com nome no mundo do futebol.
E foi assim que se escreveu mais uma bonita história nos pergaminhos do Sporting Clube de Braga...
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