Sevilha 3 - 4 SCBraga (Crónica)
O Sporting de Braga fez história ao vencer no reduto do Sevilha por quatro bolas a três e a carimbar consequente passe para a fase de grupos da milionária e tão prestigiada Liga dos Campeões.
Numa noite quente, o Braga fez jus ao nome da prova e foi um verdadeiro campeão, quer pelos números com que levou de vencida uma formação com nome na Europa do futebol, quer pela colocação dos jogadores no terreno de jogo, quer pela qualidade de jogo que apresentou, quer também pela humildade, entrega e capacidade de sacrifício/sofrimento com que superou esta tarefa, que desde cedo se adivinhava como sendo deveras complicada.
Desde o início a formação da casa apertou o cerco e tentou a todo o custo inverter e colocar a eliminatória a seu favor, mas o nosso eixo defensivo esteve compacto, sólido e demonstrou uma capacidade de entre-ajuda extraordinária. Ora, quem lucrou com isso, obviamente que fomos nós. Numa jogada de insistência entre Vandinho e Paulo César, este último deu 'corda aos amendoins' e correu uma grande parcela de terreno, rematando forte e colocado ao canto inferior direito, permitindo ao guarda-redes adversário uma boa defesa mas a meio-tempo que culminaria, mais uma vez, a Matheus aparecer na área de finalização e levar ao rubro os milhares de indefectíveis presentes no Sanchez Pizjuan.
No segundo tempo, a mesma vontade, o mesmo esforço, o mesmo espírito, mas mais golos. Foram 3 (hat-trick) do Lima, num estádio que nunca viu mais de duas vezes a bola entrar na baliza da equipa da casa nas competições Europeias.
Um resultado à moda antiga, mas que mesmo assim nos foi favorável e permitiu festejar efusivamente tal feito. Em Braga e no aeroporto, foram milhares de Bracarenses, entusiasmados e eufóricos, que entoavam cânticos redireccionados a uma colectividade que pela primeira vez fez história.
Estamos gratos por isso. Da nossa parte, a mesma raça, a mesma mentalidade, a mesma mística, em prol de um futuro, quer seja ou não risonho.
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