Liga dos Campeões: SCBraga 0 - 3 Shakhtar (Crónica)
O Braga iniciou da pior forma a campanha Europeia na fase de grupos, em casa, diante da formação Ucraniana do Shakhtar Donetsk, ao conceder uma vitória por expressivos 0-3. Num cômputo geral, o jogo não foi tão mau como o resultado transparece à primeira impressão. O Braga entrou bem, consciente das dificuldades que o adversário lhe iria causar, e soube jogar com autoridade, qualidade e a competência de quem quer vincar na Europa do futebol. Foram muitas as oportunidades de golo e de nos adiantarmos no marcador, mas ora a falta de sorte, ora a pontaria desafinada, ora as defesas do guarda-redes adversário, impediram-nos de ir para o intervalo com ligeira vantagem sobre a formação visitante. No segundo tempo tudo mudou, principalmente após a saída de uma força viva e dinâmica do meio-campo... Salino. Pois bem, o Braga adormeceu, desligou a tomada e permitiu que o Shakhtar rematasse pela primeira vez e... golo. Um balde de água fria, numa noite algo gélida e perante um ambiente frenético, foi como um último sopro do coração. Os Bracarenses, ansiosos e determinados, acreditavam na reviravolta do marcador e a uma só voz lá foram demonstrando o porquê de serem o ar que o Braga respira (exceptuando alguns que acham que os assobios são o factor que alterna a 'desgraça'). Mas o impensável acabaria por acontecer. Três golos sem resposta, a fechar uma noite inglória e no fundo algo cinzenta no meio de tanto vermelho e branco.
Este jogo ficou marcado pela comemoração do 18º aniversário do grupo. A coreografia consistiu em estandartes brancos com o 18 (anos) carimbado no centro de louros, alusivo à fidelidade ao clube e militância Ultra da claque ao longo deste tempo todo, e também de estandartes vermelhos com o primeiro símbolo do grupo. Símbolo esse, com muito sentimento, espírito e vivências ao longo desta 'carreira' de apoio por todas as Curvas de Portugal. Aliado a isto, a frase "18 anos depois... mais uma noite de sonho!". Os dias foram longos, principalmente aqueles que antecediam a noite mágica, que na frase fizemos questão de proclamar. O espírito de camaradagem e de entre-ajuda esteve bem patente entre todos os que se prontificaram a perder horas a fio, para elaborar uma coreografia à imagem da claque, dos 18 anos e do que de melhor se produz em Portugal. O resultado, esse, está à vista de todos.
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