SCBraga 3 - 1 Naval 1º de Maio (Crónica)
O Sporting de Braga recebeu e venceu a formação da Figueira da Foz por três bolas a uma. Este, foi mais um jogo de nervos, principalmente nos minutos iniciais. A equipa acusou a pressão dos resultados menos positivos dos jogos anteriores e o futebol ressentiu-se disso. Muitos passes desmedidos (força a mais, força a menos), má visão de jogo e má gestão. Foi assim, sensivelmente até meio da primeira parte, mas o golo, apontado pelo "reforço" mais esperado - Mossoró -, deu uma lufada de ar fresco e a equipa revitalizou. Havia necessidade de um elemento mais solto no terreno que pudesse jogar e dar a jogar a todos os sectores da equipa. Descaindo ligeiramente para as alas, o pequeno mas grande génio, foi uma força viva da natureza e explodiu, ainda que com algumas limitações, evidenciando-se como uma das peças que merece mais destaque na crónica deste jogo. Mas, mais importante do que a inclusão do Mossoró (sem menosprezar as qualidades mais do que evidentes do restante plantel) e a dinâmica que ele protagonizou em campo, foi o facto de permitir que outros jogadores, nomeadamente o Luís Aguiar, estivesse menos coberto pelos elementos defensivos da formação visitante e assim sendo, arriscou mais e teve mais espaço para proporcionar os tão conhecidos momentos mágicos que já são ponto assente na filosofia de jogo do Braga. E assim se deu o salto para o 2-0, 3-0 e já ao cair do pano o 3-1 final. Orestes marcou na própria baliza (com um golo caricato e algo cómico) e o Paulo César finalizou a contagem. Nas bancadas foram cerca de 11 mil pessoas que festejaram este tão saboroso triunfo. No sector, uma prestação mediana. Já relativamente perto do final do jogo, deu-se o mote para mais um cântico, que esperamos que contagie quem dentro de campo sua e honra a camisola.
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