A imagem em cima não engana. Ilustra, em toda a sua plenitude, o Tifo que estava preparado para o jogo ante o Sporting, no passado Domingo. Tifo esse, como habitual, reúniu os do costume na sua elaboração e preparação, mas que foi feito com a mesma dedicação e entusiasmo de sempre, simplesmente porque não conseguimos ficar indiferentes ao espectáculo das bancadas e tentamos traduzir visualmente um culto de raça, de mística e de militância Bracarense. O objectivo final é sempre um: o de dever cumprido. Ainda que todos não colaborem, como é este o caso.

E o teor deste comentário é precisamente sobre isso, citar as lacunas da sua apresentação, nomeadamente num sector 'crítico' e impensável à partida... o NOSSO.

Como podem ver nas mensagens anteriores, onde são publicadas as fotos do Tifo na sua versão final, facilmente percebem que pouco ou nada se percebe (e não é um trocadilho, é a constatação de um facto), a não ser um misto total de bandeiras, sem significado aparente. E isto é inconcebível, principalmente no Sector que devia ser pioneiro na organização e impulso, para que muitas e árduas horas de trabalho dispendido em prol de um espectáculo visual de escassos segundos, se revelassem um sucesso. Mas não. A isto juntem, para além de horas a fio sem pestanejar para tornar um esboço num projecto de orgulho, também as questões monetárias e consequente desperdício de bens materiais.

E é aqui que devemos todos reflectir e pensar para nós mesmos, lá no nosso íntimo.

Infelizmente não temos a capacidade de colmatar todos os erros, de alertar quem se está a borrifar para o que nós pretendemos, de explicar à grande maioria de que se uma bandeira ou qualquer outro adereço está minunciosamente colocado numa cadeira é porque só ali faz sentido, que é naquele local que num plano geral vai marcar a diferença.

E a nota final, vai de apreço a todos os que continuam a cooperar para concretizar o que quer que seja. Para muita pena nossa, o Tifo, por razões alheias a nós, apenas ficou concluído a 50%. Ainda assim, foi mais um momento para mais tarde recordar. E quem tinha que sentir... sentiu!